sábado, 30 de abril de 2011

"Mamãe, abençoe"

Todos os dias faço questão de levar minha pequena na escola. Acredito que dessa forma consigo participar  mais de sua vida escolar e é nesse momento que converso com a professora e com as babás, além de observar o comportamento desses profissionais que passam mais tempo com minha princesa durante o dia do que eu. Minha filha já se habituou tanto a essa rotina que agora só deixa eu sair da escola depois que a professora chega. Cofesso que mesmo que eu me atrase para o trabalho, às vezes, essa é uma das vontades que me permito fazer a ela, primeiro porque percebo que dessa forma ela se sente mais segura. Segundo porque evito as famosas lágrimas do momento da despedida. Claro que uma vez ou outra elas acabam caindo mas é muito mais dificil com a pró lá para oferecer aquele carinho gostoso que não é igual o da mamãe, mas conforta bastante. Terceiro porque me sinto mais feliz deixando-a feliz, consigo passar o dia sem culpa.

Outra coisa que não abro mão nesse momento é abençoa-la  e falar para ela o quanto ela é importante para mim, acho que isso fortalece nossos laços . Um ano e meio após o início dessa rotina percebo o quanto esses momentos são importante para nós duas, percebo como foi bom nunca ter mentido sobre o horário de buscá-la ou ter me escondido para que ela não me visse sair, por mais que eu tenha sofrido com as despedidas.

Essa semana minha pequena me pegou de surpresa. Após tê-la deixado brincando com os coleguinhas e seguir para o portão percebi que ela veio correndo atrás de mim. Parei, abaixei e pensei: "hoje vai ser dificil, vai ter choro". Antes que eu abrisse a boca com palavras do tipo "filha ,mamãe tem que ir trabalhar" ela me deu um longo abraço e falou "Mamãe, abençoe". Podem imaginar como eu fiquei, não é? Não tive mais palavras, fiquei ali, parada, curtindo aquele momento único. Logo depois, quando conseguiu se livrar de meus braços, minha filha seguiu para salinha para brincar com seus amiguinhos e eu fui trabalhar me sentindo a mãe mas abençoada do mundo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

No escurinho do "cilema"

Gente, ontem eu e minha pequena fomos ao cinema. Já a algum tempo estamos programando esse passeio mas tinha medo que ela ainda não tivesse maturidade para um programa assim. Achei que ela não conseguiria ficar sentada, fazer silêncio e se manter concentrada no filme por mais de meia hora. Bom, mais uma vez, ela me surpreendeu!!! 

Além de contar pra vocês como foi maravilhosa essa experiência, gostaria de deixar aqui a dica do filme. Vocês devem estar ouvindo falar muito dele, mas se quiserem levar em consideração a opinião de uma mãe antes de levarem seus pequenos ao cinema, posso garantir: RIO é o filme. Se quiserem a opnião de uma criança de quase três anos. Palavras da minha: "Muito divertido mamãe".

O filme conta a história de Blu, uma arara azul domesticada que não sabe voar e vive em Minnesota ao lado de sua amiga e dona, Linda.

Ao saber que Blu é o último macho de sua espécie eles partem para o Rio de Janeiro para encontrar Jade,  uma outra arara azul. Logo que chegam ao destino, Blu e Jade são levados por contrabandistas de animais. Eles conseguem fugir com a ajuda de novos amigos, mas Blu precisará encontrar coragem para aprender a voar e reencontrar sua melhor amiga, Linda.

Para quem quiser dar uma conferida, clique abaixo e veja o trailer do filme.



Beijos para todos e bom filme!!


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brincando e aprendendo

Aqui em casa acreditamos que nossa filha sempre teve sua criatividade muito estimulada. Sempre que possível apresentamos a ela coisas que desenvolvam seu intelecto e, claro, sua imaginação. Nossa intenção não é que ela se torne um gênio, na realidade esse estímulo foi surgindo naturalmente sem nenhuma regra ou pretensão. Fomos percebendo alguns interesses legais dela e demos corda a isso. Literatura, música, filmes entre outros, tudo isso já faz parte da vida da minha pequena, ela ama esses universos, tem gostos próprios e isso é muito legal de ver. Claro que às vezes temos que podar algumas coisas não compatíveis à idade, mas suas vontades, no geral, são sempre levadas em consideração.

O aprendizado aqui em casa, de uma maneira geral ,acontece de forma muito divertida, com jogos, brincadeiras e passeios. Se estamos muito cansados ou sem grana, lápis de cor, tinta e papel resolve qualquer tarde monótona. Ah, rola um teatrinho com as bonecas e bichinhos de pelúcia também, ela adora minhas vozes esquisitas e já arrisca algumas falas. Se engana quem pensa que só ela se diverte, a mamãe aqui adora!!! 

Bom pessoal, já que inventar brincadeiras estimula a imaginação e a criatividade, não custa nada por a mente para funcionar e passar um pouco mais de tempo com nossos filhos.Vou encerrar deixando um link  de algumas dicas de brincadeiras indicadas pela revista Crescer para vocês se divertirem com seus pequeninos. Por favor, quem tiver mais alguma sugestão é só mandar, vou amar colocá-las em prática.

Bincadeiras indicadas pela revista Crescer

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A super-mãe não é a mãe perfeita é a que faz o melhor que pode para o filho.

Quando descobri que estava grávida, pensei: "Quero ser a melhor mãe do mundo para meu filho (sim, filho porque até então eu não sabia que esperava uma princesa!)". Com o tempo fui descobrindo que essa era uma missão  impossível. Já na primeira semana da vida de minha filha me senti a pior das mães por não conseguir dar banho no meu bebê sozinha. Na primeira queda então eu quase morri de tanta culpa. Esses são só alguns exemplos das várias situações que me senti incapaz de cuidar dela. Acreditem, não foram poucas as vezes que chorei com meu bebê no colo por não saber o que  fazer para ela parar de chorar.  Tudo que eu lia e aprendia no dia a dia não funcionava com muita perfeição, claro que ajudou muito mas, é na prática que você aprende mesmo o que é ser mãe.O tempo foi passando e descobri que minha filha não precisava de uma mãe perfeita, ela precisava de mim e do melhor que eu pudesse fazer por ela. Na convivência com outras mães  percebi que o que para mim parecia absurdo era comum na vida delas e de seus filhos e foi ai que desencanei.

Ainda me culpo quando tenho que dar uma bronca, colocar de castigo ou fazer algo que uma criança de quase 3 anos não consiga entender que é para o bem dela mas, ainda que as vezes eu esteja errada,sei que não faço nada que não pense ser para o bem dela e tenho certeza que ela, mesmo sem entender direito, sabe o quanto eu a amo e estarei sempre aqui, para protegê-la e educá-la dando sempre o melhor de mim.